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Conitec analisa incorporação de medicamento para Hipertensão Pulmonar

  • Publicado: Segunda, 16 de Dezembro de 2019, 13h41
  • Última atualização em Quinta, 09 de Abril de 2020, 14h20
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Está em avaliação na Conitec a incorporação do medicamento riociguate para o tratamento da hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC). Embora pacientes com a doença sejam tratados conforme o PCDT para Hipertensão Arterial Pulmonar, ainda não há um tratamento medicamentoso específico no SUS. O Plenário da Comissão considerou frágeis as evidências científicas sobre o riociguate para esse tratamento e, por isso, a recomendação inicial foi de não incorporação. Agora a população pode participar e enviar contribuições sobre o tema até o dia 16 de janeiro.

A HPTEC é uma forma de hipertensão arterial pulmonar causada pela obstrução das artérias por trombos, ou seja, por coágulos sanguíneos. Isso aumenta a resistência e dificulta a circulação, provocando aumento da pressão nas artérias que levam o sangue do coração para os pulmões. Consequentemente, o coração tem que fazer um esforço maior para vencer essa resistência, o que a longo prazo pode levar à sua falência.

Por isso, o tratamento não medicamentoso indicado é a cirurgia de remoção do trombo. Já o medicamentoso é adotado para os casos em que a cirurgia não possa ser realizada ou para aqueles em que há persistência da doença mesmo após o procedimento cirúrgico.

O riociguate promove a dilatação dos vasos sanguíneos, diminuindo assim a hipertensão pulmonar. Apesar de haver dados clínicos de que o uso do medicamento traga aumento na qualidade de vida dos pacientes, os estudos trazem evidências de que essa opção terapêutica não aumente a sobrevida. Além disso, não são conhecidos dados sobre os resultados do medicamento a longo prazo. Leia aqui o relatório preliminar.

Participação

Para enviar contribuições de experiência ou opinião, acesse aqui; Para técnico-científicas, acesse aqui.

 

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