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Conitec avalia ampliação do secuquinumabe para primeira linha de tratamento da psoríase

  • Publicado: Quarta, 25 de Novembro de 2020, 18h22
  • Última atualização em Segunda, 18 de Janeiro de 2021, 14h23
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Sociedade pode participar da avaliação e enviar contribuições até o 14 de dezembro

Está em avaliação na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a ampliação do medicamento secuquinumabe na primeira linha de tratamento, na etapa de medicamentos biológicos, para pacientes adultos com psoríase. A doença crônica e inflamatória acomete principalmente a pele e as articulações. Demandada pelo laboratório produtor do medicamento, a Comissão avaliou as evidências científicas relacionadas ao uso da tecnologia, em comparação ao tratamento já ofertado no SUS, e recomendou inicialmente a não inclusão. Agora o tema segue para receber contribuições da sociedade.

Para participar com contribuições técnico-científicas, clique aqui. Para envio de experiência ou opinião sobre o tema, clique aqui.

O secuquinumabe é um medicamento biológico, ou seja, produzido a partir de células vivas. É composto por proteínas que possuem capacidade de reconhecer e se ligar a proteínas específicas. No caso da psoríase, por meio desse mecanismo, o medicamento tem potencial para neutralizar proteínas que acionam a proliferação e ativação dos sintomas da doença. Conforme orienta o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da doença, o medicamento já está disponível na segunda etapa da terapia biológica ofertada no SUS.

Avaliação da Conitec 

O Plenário considerou que, apesar das novas evidências indicarem uma maior eficiência do secuquinumabe em relação ao tratamento já disponível em primeira linha, o Ministério da Saúde recentemente incorporou um medicamento (o risanquizumabe) entre as opções de tratamento da psoríase em placas, moderada a grave. 

Leia aqui o relatório da Comissão.

A DOENÇA

A psoríase é uma doença autoimune de causa desconhecida, que acomete principalmente a pele e as articulações. Os sintomas mais comuns são a presença de manchas vermelhas na pele e a descamação. Ainda que não seja uma condição física debilitante, a doença traz algumas consequências para a qualidade de vida do paciente como, por exemplo, o afastamento do trabalho e da vida social. É considerada cíclica, já que os sintomas desaparecem e reaparecem periodicamente.

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