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Conitec avalia atualização das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas para Leucemia Linfoblástica Aguda

  • Publicado: Quarta, 20 de Janeiro de 2021, 00h09
  • Última atualização em Terça, 16 de Março de 2021, 10h22
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Documento está em consulta pública e recebe contribuições da sociedade até o dia 10 de fevereiro

Está em avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a proposta de atualização das Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) da Leucemia Linfoblástica Aguda Cromossomo Philadelphia Positivo de crianças e adolescentes (LLA-Ph+) com o medicamento mesilato de imatinibe. A Conitec recomendou inicialmente a aprovação do texto, que orienta o tratamento e o diagnóstico no SUS para pacientes com a doença. Agora o tema segue para consulta pública para receber as contribuições da sociedade. O prazo para as contribuições foi prorrogado e se encerra no dia 10 de fevereiro.

Clique aqui para participar da consulta pública.

A leucemia é um tipo de câncer do sangue que surge na medula óssea, um tecido mole do osso responsável por produzir os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Quando há alguma mutação genética, as células podem se tornar cancerígenas, provocando a doença. Na LLA, devido a uma mutação genética, os linfócitos - células responsáveis pela defesa do organismo - não se desenvolvem e ficam danificados. Essas células, que apresentam DNA mutante, se multiplicam incontrolavelmente e se acumulam na medula óssea, impedindo o desenvolvimento de outras células normais e saudáveis.

A LLA-Ph+ é uma variação da LLA em que as células com material genético mutante que se multiplicam possuem o cromossomo Philadelphia (Ph+). A presença deste gene mutante faz com que a doença seja altamente agressiva. Os sintomas mais comuns são cansaço, palidez, febre, facilidade em adquirir hematomas na pele, como manchas escuras, aumento do número dos gânglios linfáticos (pequenas glândulas que produzem os anticorpos) e dor nos ossos.

DDT

O documento recomenda como tratamento da doença a administração do mesilato de imatinibe, um inibidor da proteína resultante do cromossomo Philadelphia. Esse medicamento deve ser integrado à quimioterapia intensiva, prevista pela conduta ou protocolo adotados no hospital. O documento orienta ainda a alternativa da terapia por meio do transplante de células-tronco (responsáveis pela manutenção da produção de diversos tipos de células sanguíneas). 

Além das orientações de tratamento, a DDT orienta que os pacientes de LLA sejam atendidos em hospitais habilitados em oncologia, com serviço de hematologia ou de oncologia pediátrica, e com porte tecnológico suficiente para diagnosticar, tratar e realizar o monitoramento de exames.

Leia aqui o documento na íntegra.

 

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