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Conitec avalia atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Leucemia Mieloide Crônica de Crianças e Adolescentes

  • Publicado: Terça, 19 de Janeiro de 2021, 19h05
  • Última atualização em Terça, 16 de Março de 2021, 10h22
  • Acessos: 1033

Consulta Pública recebe contribuições até 10 de fevereiro

Está aberta a consulta pública sobre a proposta de atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Leucemia Mieloide Crônica (LMC) de Crianças e Adolescentes. O documento orienta os tratamentos disponíveis, além de critérios para diagnóstico da doença. O texto é atualizado após a ampliação, no ano passado, de exames para o diagnóstico e monitoramento da doença no Sistema Único de Saúde. O prazo para as contribuições foi prorrogado e se encerra no dia 10 de fevereiro.

Clique aqui para participar da consulta pública.

A leucemia é um tipo de câncer do sangue originado na medula óssea, tecido responsável por produzir os componentes sanguíneos (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas). Quando há alguma mutação genética nessas células, elas podem se transformar em células cancerígenas, provocando a doença.

A LMC é caracterizada por um excesso na produção de células mieloides, células imaturas do sangue, e têm a presença do cromossomo Philadelphia (PH+). A evolução da doença é lenta e ocorre em três fases: crônica, de transformação e terminal. É mais comum em adultos, quando acomete crianças e adolescentes o diagnóstico costuma acontecer entre 11 e 12 anos de vida.

Por causa da baixa incidência e das escassas publicações sobre LMC em crianças e adolescentes, a prática assistencial para o controle da LMC nesses grupos etários não está tão bem estabelecida como para os adultos. Entretanto, já existem diferenças entre pacientes adultos e aqueles em fase de crescimento que podem afetar a evolução da LMC, a resposta ao tratamento e os efeitos adversos provocados pelas diversas terapias.

A proporção de pacientes pediátricos diagnosticados em fase avançada da doença (fases de transformação e blástica) é maior do que nos adultos.

PDCT

Além das orientações de tratamento, conforme medicamentos já disponíveis no SUS, o documento descreve a regulação e monitorização dos casos da doença por gestores de saúde do SUS. Serão incluídos neste protocolo pacientes que preencherem todos os critérios abaixo:

  • idade inferior a 19 anos;
  • diagnóstico confirmado de LMC em qualquer das três fases, por hemograma e mielograma ou biópsia de medula óssea;
  • exame de citogenética (determinação de cariótipo) positivo para o cromossoma Philadelphia (Ph+) em amostra de medula óssea ou exame de biologia molecular positivo em sangue periférico para o oncogene BCR-ABL;
  • exame de beta-hCG negativo na suspeita de gravidez;
  • estar em primeira linha de tratamento de qualquer das três fases da LMC ou na recaída (hematológica, citogenética ou molecular) após TCTH-AL.

Leia aqui a proposta de PCDT.

Serão excluídos do escopo desse protocolo pacientes que apresentarem resultado negativo para o cromossoma Philadelphia no exame de citogenética e seu correspondente BCR-ABL em exame de biologia molecular.

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