Conitec avalia tratamento para psoríase moderada a grave
Sociedade pode participar da avaliação e enviar contribuições até o dia 6 de abril
Está em avaliação na Conitec a incorporação do ixequizumabe para pacientes adultos com psoríase moderada a grave que apresentem falha à primeira linha de tratamento biológico já ofertada no SUS, com o medicamento adalimumabe. A Comissão analisou evidências científicas apresentadas pelo demandante e recomendou, inicialmente, a não incorporação do medicamento. Leia aqui o relatório inicial.
O ixequizumabe é um medicamento biológico, ou seja, produzido a partir de células vivas. É composto por proteínas que possuem capacidade de reconhecer e se ligar a proteínas específicas. No caso da psoríase, de acordo com o demandante, por meio desse mecanismo, o medicamento tem potencial para neutralizar proteínas que acionam a proliferação e ativação dos sintomas da doença.
A Comissão analisou os estudos apresentados e comparou os resultados do medicamento para os pacientes e para o SUS com os demais já ofertados no serviço público. Apesar de considerar que a incorporação poderia trazer benefícios adicionais, a sua eficiência (custo-efetividade) é inferior aos tratamentos já disponíveis no SUS com base no preço proposto pelo fabricante. Agora o tema segue para consulta pública para receber as contribuições da sociedade.
A doença
A psoríase é uma doença de causa desconhecida, que acomete principalmente a pele e as articulações. Os sintomas mais comuns são a presença de manchas vermelhas na pele e a descamação. Ainda que não seja uma condição física debilitante, a doença traz algumas consequências para a qualidade de vida do paciente como, por exemplo, o afastamento do trabalho e da vida social. É considerada cíclica, já que os sintomas desaparecem e reaparecem periodicamente.
Participação
Para participar, com experiências ou opiniões, acesse aqui; com contribuições técnico-científicas, acesse aqui.