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Consulta Pública avalia atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Insuficiência Adrenal

  • Publicado: Quinta, 20 de Agosto de 2020, 10h51
  • Última atualização em Segunda, 21 de Setembro de 2020, 19h17
  • Acessos: 1586

Doença é grave e potencialmente fatal se não tratada em tempo. Documento em análise orienta identificação precoce e o cuidado adequado para salvar a vida dos pacientes

Está em consulta pública a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Insuficiência Adrenal, doença grave causada pela falência das glândulas suprarrenais. Com recomendação preliminar favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), o documento em avaliação orienta o diagnóstico, monitoramento e tratamento ofertado pelo SUS para pacientes que vivem com a condição. Contribuições podem ser enviadas até 8 de setembro, clique aqui para participar.

A primeira versão do PCDT em avaliação foi publicada em 2015 e incluía apenas orientações para tratamento da forma primária da doença, também conhecida como Doença de Addison. A principal mudança trazida pela nova versão é a inclusão das formas secundárias e terciárias da doença, quando a disfunção ocorre não na glândula adrenal, mas em hormônios ou órgãos que a regulam.

Leia aqui a proposta de texto.

Insuficiência Adrenal

Pacientes com insuficiência adrenal produzem baixa produção de hormônios produzidos pela glândula adrenal, que fica acima dos rins, como os mineralocorticoides e glicocorticoides. Ambos são essenciais para o funcionamento de função vitais do organismo, como o controle da pressão arterial, dos níveis de glicose na corrente sanguínea, entre outros.

A baixa produção desses hormônios causa sintomas sistêmicos, como cansaço fácil, perda de peso, dores abdominais e articulares, hipotensão e hipoglicemia.

A insuficiência adrenal é considerada grave e pode, inclusive, levar à morte se não identificada e tratada, devido ao papel central desses hormônios na regulação do metabolismo.

Fatores genéticos, doenças autoimunes e infecciosas, como a tuberculose, estão entre os possíveis desencadeantes da doença.

PCDT

O documento ressalta a importância da detecção precoce a partir dos sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, bem como nos resultados de exames. Esse passo pode ser um desafio para os profissionais de saúde, considerando que, em geral, as manifestações da doença são inespecíficas. A atualização do PCDT pretende facilitar essa etapa e orientar sobre quais aspectos devem ser observados.

O tratamento medicamentoso, de maneira geral, tem como objetivo suprir a deficiência hormonal e é apresentado a depender da origem da doença e da disfunção relatada por cada paciente. A reposição hormonal é realizada continuadamente.

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