Consulta Pública avalia exclusão de tratamento preventivo para hanseníase

Até o dia 17 de março, a população pode enviar contribuições sobre a exclusão da rifampicina

Está em avaliação na Conitec a exclusão da rifampicina como opção de profilaxia pós-exposição (PEP) para casos de contato com hanseníase. A PEP é um tratamento médico preventivo, iniciado imediatamente após o contato ou exposição à bactéria causadora da doença. O medicamento foi incorporado ao SUS em 2015 para realização de uma pesquisa, com intuito de buscar dados sobre os benefícios do tratamento. 

A pesquisa, conhecida como Projeto PEP-Hans, foi realizada em alguns municípios dos estados do Mato Grosso, Pernambuco e Tocantins, onde é alto o número de casos da doença. Esse estudo foi concluído em 2018 e, por isso, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde solicitou à Comissão a exclusão da referida tecnologia para que agora sejam analisados os resultados coletados no período. Diante da justificativa dada pela área demandante, a recomendação inicial da Conitec é favorável a exclusão do medicamento. Leia aqui o relatório inicial.

A doença

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen). Atinge principalmente pele e nervos periféricos, podendo levar a graves incapacidades físicas. A transmissão ocorre principalmente pelas vias aéreas superiores, por meio de contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetível com uma pessoa doente.

Participação Social

As contribuições enviadas durante esta consulta pública podem confirmar ou modificar a recomendação inicial. Para participar, com experiências ou opiniões, acesse aqui; com contribuições técnico-científicas, acesse aqui.