Consulta Pública avalia PCDT para Leucemia Mieloide Crônica (LMC)
Estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer) mostram que, em 2017, houve 10.070 novos casos de leucemias e, destes, cerca de 10% de LMC
Está em avaliação na Conitec a proposta de atualização do PCDT para Leucemia Mieloide Crônica. O documento reúne diretrizes para o diagnóstico e tratamento da doença e foi atualizado após a ampliação, no ano passado, de exames para o diagnóstico e monitoramento da doença.
A leucemia é um tipo de câncer do sangue originado na medula óssea, tecido responsável por produzir os componentes sanguíneos (glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas). Quando há alguma mutação genética nessas células, elas podem se transformar em células cancerígenas, provocando a doença.
A LMC é caracterizada por um excesso na produção de células mieloides, células imaturas do sangue, e têm a presença do cromossomo Philadelphia (PH+). A evolução da doença é lenta e ocorre em três fases: crônica, de transformação e terminal. É mais comum em adultos, quando acomete crianças e adolescentes o diagnóstico costuma acontecer entre 11 e 12 anos de vida.
O PCDT orienta como tratamento de primeira linha o medicamento imatinibe, seguido pelo nilotinibe ou o desatinibe, nas demais linhas, em caso de falha ou intolerância à primeira opção.
O documento descreve ainda a regulação e monitorização dos casos da doença por gestores de saúde do SUS. Leia aqui a proposta de PCDT.
Participação Social
As contribuições enviadas durante esta consulta pública podem confirmar ou modificar o texto deste PCDT. Para participar, acesse aqui.