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Consulta pública avalia proposta de diretrizes para diagnóstico e tratamento do Mesotelioma Maligno de Pleura

  • Publicado: Quinta, 26 de Março de 2020, 18h09
  • Última atualização em Quinta, 25 de Junho de 2020, 13h07
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Pacientes, profissionais de saúde, especialistas e demais interessados pelo tema podem enviar contribuições até o dia 14 de abril

A Conitec quer ouvir a sociedade sobre a proposta de texto para as Diretrizes Diagnósticas para Mesotelioma Maligno de Pleura (MMP). O documento irá sistematizar e padronizar os procedimentos diagnósticos disponibilizados no SUS e direcionar os cuidados e o tratamento. A proposta é, com a elaboração dessas orientações, traçar a real dimensão dos casos da doença no país, passo fundamental para gerir as ações do Ministério da Saúde relacionados ao tema.

O MMP é um câncer raro que acomete as membranas que envolvem os pulmões. Está associado à exposição ocupacional e ambiental a fibras de asbesto ou amianto. O asbesto é constituído por feixes de fibras minerais finas e longas facilmente separáveis, que tendem a produzir um pó de partículas que podem ser facilmente inaladas ou engolidas. Esse material é utilizado na indústria para produção de isolante térmico, acústico e elétricos.

Os sintomas mais frequentes da doença são dispneia, dor torácica, tosse, perda de peso, perda ou diminuição da força física e fadiga. O MMP deve ser investigado em indivíduos acima de 30 anos, que apresentem no raio x derrame pleural associado a um destes sintomas e que tenham sido expostos por um longo período ao asbesto. Para um diagnóstico correto é necessário verificar o histórico do paciente, os exames físicos, patológicos e de imagem.

Tratamento

A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, dada pela Portaria 874/2013, determina o cuidado integral a esses pacientes e a realização do tratamento em estabelecimentos habilitados, como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).

Nesses espaços, caberá determinar o diagnóstico definitivo, a extensão da neoplasia e assegurar a continuidade do atendimento com base nas Diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde. E, ainda, oferecer serviços de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos, em nível residencial, ambulatorial e de internação e, quando necessário encaminhar esses pacientes para complementação terapêutica para a clínica especializada (radioterapia ou quimioterapia), além de realizar pronto-atendimento em oncologia.

Participação Social

As contribuições enviadas durante esse processo auxiliam a elaboração deste PCDT. Nesse momento, especialistas, pacientes, profissionais de saúde e demais envolvidos com o tema podem opinar sobre a proposta de texto descrita. Para participar, clique aqui.

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