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Consulta Pública avalia Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Diabete Melito do tipo 2

  • Publicado: Quarta, 29 de Julho de 2020, 10h29
  • Última atualização em Terça, 01 de Setembro de 2020, 14h44
  • Acessos: 2442

Documento reúne diretrizes para atendimento e tratamento de pacientes no SUS. Sociedade pode enviar contribuições até o dia 17 de agosto

Está em avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a proposta de texto para o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Diabete Melito do tipo 2. Se aprovado, essa será a primeira publicação voltada para orientar o tratamento, diagnóstico e acompanhamento de pacientes com a doença no sistema público. A elaboração do PCDT é uma demanda do próprio Ministério da Saúde. Leia aqui o texto em análise e participe da consulta pública.

O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de países com maior número de casos da doença, com mais de 16,6 milhões de pessoas diagnosticadas.

O controle dos níveis de glicose é fundamental para prevenir e reduzir as complicações do diabete do tipo 2. Atualmente, o SUS já fornece à população opções para o tratamento, como as insulinas humana NPH e humana regular, e os medicamentos metformina, glibenclamida e glicazida, além da opção recentemente incorporada na rede pública, a dapaglifozina.

Diabete melito tipo 2

O diabete melito tipo 2 (DM2) é uma doença caracterizada por altos níveis de açúcar no sangue, causada pela falha na ação do hormônio insulina, que regula a quantidade de açúcar no organismo. Este tipo representa cerca de 95% dos casos de diabete e está associada, principalmente à idade avançada, o excesso de peso, maus hábitos alimentares e sedentarismo.

PCDT

Independentemente do tipo de tratamento que o paciente receba, é característico da doença que, com o passar do tempo, ocorra a piora da função do pâncreas em secretar a insulina, hormônio responsável por reduzir os níveis de glicose no sangue. Por isso, o PCDT em avaliação orienta linhas de tratamento tanto para casos iniciais, como para aqueles em que se faz necessária uma intensificação para controle da glicemia.

O documento estabelece ainda critérios para o diagnóstico, disponibilizando um fluxograma para rastreamento e identificação inclusive de casos assintomáticos.

Além dos medicamentos, o PCDT inclui tratamentos não farmacológicos, com orientações para um estilo de vida saudável, com práticas de exercícios físicos, alimentação balanceada e acompanhamento por uma equipe multiprofissional.

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