Consulta pública recebe contribuições sobre atualização de diretrizes no tratamento da leucemia
Texto foi reforçado com informações mais precisas e mais completas sobre diagnóstico e tecnologias como opções de tratamento
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) abriu consulta pública sobre a atualização das Diretrizes Diagnósticas Terapêuticas de Mesilato de Imatinibe no Tratamento da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) Cromossoma Philadelphia Positivo em Adulto. O prazo para o envio de contribuições se encerra no dia 8 de setembro. A atualização do texto foi proposta para que fosse feita a ampliação de referências, com conteúdo mais claro, tornando o contexto mais robusto em razão de duas tecnologias relacionadas ao tema, avaliadas pela Conitec: em 2019, a recomendação da incorporação do teste de reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa; e em dezembro de 2020, o dasatinibe que não obteve aprovação na população adulta do LLL Philadélfia Positivo aos intolerantes ao imatinibe.
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A LLA ocorre quando um linfócito (tipo de célula responsável pela defesa do organismo) sofre mutação na medula óssea por algum erro no DNA. A partir dessa falha, as células saudáveis da medula acabam morrendo. O cromossomo Filadélfia (Ph) é a alteração citogenética mais comum da LLA, causando a leucemia linfoblástica aguda cromossomo Philadelphia (LLA Ph). A doença registra maior prevalência entre indivíduos com mais de 30 anos (30%) e atinge mais homens do que mulheres.
Leia aqui a proposta de texto inicial.
O diagnóstico é estabelecido pela presença de 20% ou mais linfoblastos na medula óssea ou sangue periférico, confirmado com base em demais exames específicos. O tratamento geralmente ocorre em três etapas: indução (ou indução da remissão), consolidação (intensificação) e manutenção. O documento detalha cada uma dessas etapas e ainda traz informações sobre diferentes tipos de transplante.