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Consulta Pública sobre testes de diagnóstico e monitoramento das leucemias

  • Publicado: Sexta, 26 de Julho de 2019, 15h43
  • Última atualização em Sexta, 13 de Setembro de 2019, 15h05
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Qualquer pessoa pode enviar contribuições até o dia 09 de agosto, no site da Conitec

Aberta hoje a Consulta Pública para contribuições a respeito da tecnologia utilizada para diagnóstico da Leucemia Mielóide Crônica (LCM) e da Leucemia Linfoblástica Aguda cromossoma Philadelphia positivo (LLA PH+) em adultos, adolescentes e crianças.

As tecnologias (tipos de testes que identificam cromossosmos com mutação genética) já são disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas somente para o diagnóstico de doenças raras. A recomendação da Conitec é que haja uma ampliação do uso destas formas de diagnóstico, incluindo as LCM e LLA como doenças que possam ser identificadas com os mesmos testes.

Sobre a Leucemia

Leucemia é um tipo de câncer do sangue. Ele começa na medula óssea, um tecido mole do osso responsável por produzir os componentes sanguíneos: glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Quando há alguma mutação genética nessas células, elas podem se transformar em células cancerígenas, provocando a doença.

LMC – A Leucemia Mioeloide Crônica é caracterizada por um excesso na produção de células mieloides, células imaturas do sangue, e têm a presença do cromossomo Philadelphia (PH+). A evolução da LMC é lenta e em três fases: crônica, de transformação e terminal. É mais comum em adultos, quando acomete crianças e adolescentes o diagnóstico costuma acontecer entre 11 e 12 anos de vida.

LLA Ph+ - Nesta forma, o aparecimento do cromossomo Ph+ acontece por troca de material genético entre dois outros cromossomos, levando à criação de um novo gene. A presença deste gene mutante faz com que a LLA seja altamente agressiva, com pouca taxa de sobrevivência após o tratamento.

Sobre a tecnologia a ser ampliada

O diagnóstico destas leucemias é feito, atualmente, por exames capazes de identificar a presença do cromossomo Ph+ no sangue: citogenético, translocação ou método molecular de hibridização.

A Conitec recomenda que este diagnóstico possa ser feito, também, através do uso de exames de cadeias reativas (reação em cadeia da polimerase – transcriptase reversa (RT-PCR) qualitativa e quantitativa (RT-qPCR) e hibridização in situ (ISH)).

Estes tipos de exames demonstraram, nos estudos analisados, maior sensibilidade e especificidade na identificação do Ph+ tanto no diagnóstico quanto no monitoramento das leucemias.

Você pode saber mais detalhes sobre a recomendação da Conitec no Relatório Técnico-Científico e no Relatório para Sociedade.

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