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Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Linfoma de Hodgkin

  • Publicado: Sexta, 20 de Março de 2020, 16h57
  • Última atualização em Terça, 16 de Junho de 2020, 11h59
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Sociedade pode enviar contribuições até o dia 8 de abril

Está em avaliação na Conitec a proposta de texto para as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Linfoma de Hodgkin. A elaboração do documento foi demandada pelo próprio Ministério da Saúde, após a incorporação, em março de 2019, do medicamento brentuximabe vedotina no tratamento para pacientes adultos. Aprovado pela Conitec, a DDT orienta o tratamento medicamentoso e demais critérios para administração, diagnóstico e acompanhamento desses pacientes. Leia aqui a proposta da DDT.

O linfoma é um câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o organismo contra infecções e doenças. A doença pode se desenvolver principalmente nos linfonodos que se encontram na axila, virilha, pescoço, estômago, intestino e pele, levando à formação de caroços que podem causar sintomas como dor, febre e emagrecimento.

O Linfoma de Hodgkin é raro, correspondendo a aproximadamente 10% de todos os linfomas e cerca de 0,6% de todos os cânceres. Com maior ocorrência no sexo masculino, a doença se origina quando um linfócito se transforma em uma célula maligna e desenvolve em qualquer local do sistema linfático. Esse sistema é um componente importante no processo imunológico, por ser responsável pela produção e circulação de células de defesa. Embora possa ocorrer em qualquer idade, é mais frequente no adulto jovem, entre 25 e 30 anos. Tem o primeiro pico no final da adolescência e início da idade adulta jovem e o segundo pico em idosos.

Recentemente incorporado, o medicamento brentuximabe vedotina está indicado como opção terapêutica para adultos em casos refratários ou recidivados após transplante de células-tronco, ou seja, sem resposta ou recorrente mesmo após tratamento e transplante. A tecnologia é um anticorpo seletivo para células tumorais que poderá ser usado como tratamento de pacientes com linfoma refratário ou recidivado após transplante de células-tronco.

Além do medicamento, a DDT orienta critérios para classificação da doença, exames para diagnóstico, além de cuidados especiais para grupos específicos, por exemplo, para gestantes, idosos e pessoas vivendo com HIV.

Como participar

Basta preencher o formulário eletrônico disponível no site da Conitec, acessando aqui. Faça seus comentários e sugestões, pois sua participação é muito importante.

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