Distrator osteogênico é avaliado pela Conitec
As anomalias congênitas ou de desenvolvimento da mandíbula e maxilas são comuns, podem aparecer de forma esporádica ou como parte de diversas síndromes. Entre essas anomalias, destacam-se a sequência de Pierre Robin e as maloclusões esqueléticas que se caracterizam pelo desenvolvimento anormal da mandíbula, maxilares ou de ambos. Tem impacto importante no posicionamento, alinhamento e funcionamento desses componentes, comprometendo assim funções essenciais como respiração e alimentação.
As opções de tratamento nesses casos envolvem intervenções ortodônticas e cirúrgicas ortognáticas e de outras estruturas adjacentes, como o palato e a articulação temporomadibular (uma articulação da mandíbula com o crânio).
O distrator osteogênico mandibular é um equipamento utilizado para aumentar o tamanho da mandíbula e estabilizar os ossos da face e suas funções. Esse aumento ocorre enquanto os ossos são submetidos à força de distração para estimular a osteogênese (formação de tecido ósseo novo). Ele pode ser interno, justaposto aos ossos ou externo, quando parte do equipamento fica aparente, junto à pele. É de titânio ou aço inoxidável e está disponível em diversos tamanhos, para uso adulto e infantil.
Após análise dos estudos, observou-se que a cirurgia para aumento mandibular com o distrator osteogênico tem eficácia na estabilização da função respiratória em recém-nascidos com doenças congênitas e em adultos com problemas de maloclusão mandibular. Entretanto, a relação de custo-efetividade foi desfavorável. E a Conitec recomendou preliminarmente por sua não incorporação ao SUS.
As contribuições vão ser recebidas até o dia 5 de novembro. Clique aqui e veja o relatório inicial de recomendação da Conitec.
Como participar
Basta utilizar os formulários eletrônicos disponíveis no site da Conitec, no link Consultas Públicas. Faça seus comentários e sugestões!!!