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Dois medicamentos para tratamento de HPV são incorporados ao SUS

  • Publicado: Terça, 11 de Dezembro de 2018, 14h20
  • Última atualização em Terça, 29 de Janeiro de 2019, 09h27
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HPV é uma sigla inglesa para "papiloma vírus humano" e alguns tipos do vírus podem causar o surgimento de verrugas em diferentes partes do corpo

O HPV é um vírus que pode ser transmitido por contato direto com a pele ou mucosa infectada, principalmente pela via sexual. Também pode ocorrer transmissão durante o parto. A infecção por HPV pode causar lesões (verrugas) na pele e em mucosas em diferentes partes do corpo: colo do útero, boca, garganta (orofaringe), ânus, vagina, vulva e pênis. Alguns subtipos do vírus podem causar lesões no colo do útero precursoras de câncer, sendo o câncer de colo de útero, atualmente, a quarta causa mais frequente de morte por câncer em mulheres no Brasil.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), cerca de 54,6% dos casos da doença no Brasil ocorrem entre jovens de 16 a 25 anos, sendo 38,4% de alto risco para o desenvolvimento de câncer. Na presença de qualquer sinal ou sintoma de infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

Foi publicada em 28 de novembro, no Diário Oficial da União (DOU), pela Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS) a incorporação, ao Sistema Único de Saúde (SUS), da podofilotoxina 1,5 g/mg em creme, do imiquimode 50 g/mg em creme para o tratamento de verrugas anogenitais causadas pela infecção por papilomavírus (HPV). A exclusão da podofilina 100 mg/mL, proposta em conjunto com a solicitação de incorporação da podofilotoxina e do imiquimode, foi rejeitada pelo Secretário. Em até 180 dias, conforme estabelecido no Decreto nº 7.646/2011, os medicamentos estarão disponíveis no SUS.

A Comissão concluiu que existem situações nas quais o uso da podofilina ainda pode ser a melhor opção, especialmente por haver situações em que o uso de outros medicamentos é contraindicado. Quanto às tecnologias incorporadas, considerou-se que a possibilidade de autoaplicação da podofilotoxina e do imiquimode pode trazer benefícios aos pacientes e ao sistema de saúde.

A decisão do Secretário foi baseada no relatório de avalição da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) que comparou o uso da podofilotoxina com o imiquimode e também com a podofilina.

Clique aqui e veja o relatório da CONITEC.

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