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Gerador de Pulso é incorporado no SUS para tratamento de epilepsia

  • Publicado: Quinta, 13 de Setembro de 2018, 15h42
  • Última atualização em Quinta, 01 de Novembro de 2018, 10h38
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O tratamento será utilizado nos pacientes que possuem resistência ao medicamento

A terapia consiste em um pequeno dispositivo do tipo marca passo, conhecido como gerador. É do tamanho de um relógio de pulso e e pesa cerca de 25 gramas. Ele é implantado no tórax do paciente por meio de duas pequenas incisões cirúrgicas. A terapia atuará na prevenção das irregularidades elétricas, causadoras das crises, através da estimulação moderada ao nervo vago esquerdo. 

Os estudos analisados, pelo Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS) do Ministério da Saúde, e acolhidos, pelos membros da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), sobre a eficácia e a segurança da terapia de eletroestimulação do nervo vago, para o tratamento da epilepsia refratária (chamadas assim por apresentarem falta de resposta ao tratamento com os medicamentos indicados) e com contraindicação à cirurgia relatam que os benefícios da tecnologia incluem a melhora na qualidade de vida do paciente, reduzindo as crises epilépticas. Além disso, diminuirá o custo dos cuidados e otimizará os recursos empregados.

A incorporação foi publicada nesta quarta-feira (12/09) no Diário Oficial da União e em até 180 dias, conforme estabelecido no Decreto nº 7.646/2011, o procedimento estará disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre a doença

A epilepsia é um distúrbio genético ou adquirido (por trauma ou outras doenças) que leva à atividade excessiva e anormal das células nervosas do cérebro, causando eventualmente episódios conhecidos por convulsões. Durante uma convulsão, o indivíduo apresenta comportamento, sintomas e sensações que não podem ser controladas por ele: movimentos descoordenados, confusão mental, e em algumas vezes, perda de consciência. Nos intervalos entre as crises convulsivas, nenhum ou poucos sintomas ocorrem.

Aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo o mundo possuem a doença. Os números, divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), posicionam a epilepsia como uma das doenças neurológicas mais comuns no planeta. No Brasil, estima-se que existam atualmente cerca de 3 milhões de pessoas vivem com a enfermidade.

O tipo mais comum, denominado epilepsia idiopática, afeta seis entre dez pessoas com a doença e não tem causa definida. Já o tipo de epilepsia de causa conhecida é denominado epilepsia secundária ou epilepsia sintomática. As principais causas, nesses casos, são: dano cerebral provocado por lesões pré-natais ou perinatais, como perda de oxigênio ou trauma durante o parto e baixo peso ao nascer; anormalidades congênitas ou condições genéticas associadas a malformações cerebrais; ferimento grave na cabeça; derrame que limite a quantidade de oxigênio no cérebro; infecções do cérebro, como meningite e tumor cerebral.

Saiba mais

A população pode acompanhar todos os processos de incorporações de medicamentos, tratamento no SUS e publicações dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT pelo portal da Conitec: http://conitec.gov.br.

 

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