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Medicamentos para tratamento de pacientes com doença ocular que pode levar à cegueira são incorporados ao SUS

  • Publicado: Terça, 11 de Maio de 2021, 16h45
  • Última atualização em Quinta, 17 de Junho de 2021, 17h55
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Ambos os medicamentos para a Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) atuam por meio de injeções intraoculares

Os medicamentos aflibercepte e ranibizumabe para tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI) neovascular foram incorporados ao SUS para o tratamento de pacientes acima de 60 anos. A DMRI é uma doença que acomete os olhos, mais especificamente a área central da retina (mácula), podendo levar à perda da visão. Ambos os medicamentos atuam por meio de injeções intraoculares, bloqueando a atividade do fator de crescimento endotelial vascular que, em excesso, provoca a formação anormal de novos vasos sanguíneos no olho e o desenvolvimento de edema na retina.

Leia aqui o relatório final.

A doença atinge 15 a 30% dos indivíduos com 55 a 80 anos e é responsável por 8,7% de toda a cegueira, o que corresponde a aproximadamente 3 milhões de pessoas. Estima-se que, em 2040, existirão 288 milhões de casos da doença no mundo.

A degeneração macular relacionada à idade é categorizada em estágios (precoce, intermediário ou tardio), com base na gravidade dos sintomas, como o número e o tamanho de drusas (formação de “cristais” no fundo do olho) e as alterações na pigmentação e na vascularização dos olhos. As principais causas são aumento da idade, etnia caucasiana, aterosclerose (acúmulo de gordura e outras substâncias nas artérias) e tabagismo.

DMRI, mais detalhes

Existem dois tipos da doença: a seca e a neovascular (úmida). A seca corresponde a aproximadamente 85 a 90% dos casos e é caracterizada pelo depósito de substâncias no fundo do olho, podendo evoluir para um estágio final denominado atrofia geográfica. A DMRI neovascular ou úmida atinge de 10 a 15% dos acometidos pela doença e é responsável por 90% dos casos de cegueira, devido aos danos causados na retina pelo líquido e pelas substâncias que conseguem atravessar com mais facilidade a parede dos novos vasos formados em razão dessa condição de saúde.

O diagnóstico é realizado por meio de exame clínico oftalmológico completo, entre outros exames, a fim de identificar a presença de alterações características da doença. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da forma neovascular da DMRI, o único tratamento atualmente disponível consiste no uso da fotocoagulação a laser. Essa terapia não é indicada para todas as situações, porém, seu uso é preferível à ausência de tratamento, pois evita a perda visual acentuada provocada pela história natural da doença.

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