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Ministério da Saúde amplia uso do medicamento sirolimo para tratamento de pacientes com doença rara

  • Publicado: Quarta, 05 de Agosto de 2020, 16h41
  • Última atualização em Terça, 01 de Setembro de 2020, 14h44
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Com ampliação de uso recomendada pela Conitec, o medicamento é o primeiro ofertado especificamente para tratamento da linfangioleiomiomatose

O Ministério da Saúde decidiu pela ampliação de uso do medicamento sirolimo para tratamento de pacientes com a doença rara linfangioleiomiomatose (LAM). A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a inclusão do medicamento por considerar haver evidências sobre os benefícios associados a seu uso. Leia aqui o relatório final de recomendação.

A LAM é uma doença rara associada à ativação inadequada de proteínas responsáveis pelo crescimento celular. Essa disfunção leva ao aumento atípico de células musculares nos pulmões, podendo gerar a obstrução das vias aéreas e sanguíneas. Com a evolução, pode haver dificuldades na oxigenação adequada do organismo. Por isso, a doença é considerada progressiva e degenerativa. Ela acomete principalmente mulheres em idade fértil. Em média, os sintomas aparecem por volta dos 38 anos.

Ampliação de uso

Embora ainda não exista cura, medicamentos como o analisado podem contribuir para a estabilização da doença e melhorar qualidade de vida dos pacientes. O sirolimo é um imunossupressor, ou seja, ele age inibindo o sistema imunológico dos pacientes, a sua proliferação celular e a produção de anticorpos. Logo, inibe também a evolução da doença.

Ele já é ofertado no SUS para transplante renal, por exemplo. Nas evidências analisadas, a Comissão observou que pessoas com LAM podem, potencialmente, ser beneficiadas com a oferta da tecnologia.

Consulta Publica

O tema esteve em consulta pública em março deste ano. Foram recebidas pouco mais de 1,9 mil contribuições, a maior parte (99%) a favor da recomendação inicial de ampliação do medicamento. Entre os aspectos mais mencionados, esteve o aumento na qualidade de vida e a necessidade de ter um tratamento disponível no SUS para esses pacientes. Além disso, alguns relatos mencionaram a estabilização da doença com o uso do medicamento.

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