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Ministério da Saúde atualiza o tratamento para acromegalia

  • Publicado: Terça, 22 de Janeiro de 2019, 09h56
  • Última atualização em Sexta, 05 de Julho de 2019, 12h31
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Revisão periódica dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) é realizada pela Conitec e confirma eficácia e segurança dos tratamentos incluídos no SUS

A Conitec elaborou uma nova versão para o PCDT que orienta o tratamento no SUS para pacientes com acromegalia. A atualização incluiu as evidências científicas mais recentes e a opinião de pacientes e de profissionais de saúde sobre o tratamento da doença.

A acromegalia é uma doença crônica de desenvolvimento lento e silencioso, causada pela produção excessiva de hormônios de crescimento. Essa alteração hormonal pode causar efeitos diversos, sendo mais característico o crescimento exagerado de partes do corpo como mãos, pés, nariz, lábios, língua, queixo, testa e orelhas. A doença pode provocar também alterações visuais, paralisia de nervos cranianos, dores de cabeça, insuficiência cardíaca, entre outros. A maior parte dos casos da acromegalia são decorrentes de tumor benigno na hipófise, glândula responsável pela síntese de hormônios de crescimento.

A enfermidade é considerada incomum, estudos realizados na Europa e Estados Unidos mostram uma incidência aproximada de três casos em um milhão de pessoas por ano. Já no Brasil, ainda não foram encontrados estudos que apresentem dados epidemiológicos dessa doença.

Sobre o PCDT

O tratamento disponibilizado no SUS pode envolver procedimentos cirúrgicos, radioterápicos e medicamentosos. O cirúrgico ainda é a primeira opção para a maioria dos casos, já que a retirada completa do tumor pode levar a cura. O radioterápico pode ser considerado quando a cirurgia não apresenta os resultados desejados. E, por fim, o medicamentoso é usado tanto para cuidados pré e pós cirúrgicos, quanto para controlar os sintomas da doença e auxiliar na regulação hormonal. Estão incluídas neste protocolo duas terapias medicamentosas: agonistas da dopamina (cabergolina) e análogos da somatostatina (octreotida e lanreotida).

Durante a atualização do PCDT, a Conitec avaliou a inclusão do pegvisomanto, medicamento que pretende normalizar os níveis hormonais dos pacientes. Contudo, por serem limitadas as evidências científicas sobre os benefícios adicionais do fármaco na redução dos sinais e sintomas da doença, decidiu-se pela não incorporação.

O PCDT para acromegalia foi elaborado seguindo rigorosos parâmetros de qualidade e precisão de indicação. A revisão da literatura científica atualizada sobre o tema permitiu identificar e reafirmar as recomendações já disponíveis.

 

Clique aqui e acesse o relatório técnico final do PCDT de acromegalia.

Saiba mais

A população pode acompanhar todos os processos de incorporações de novas tecnologias no SUS e publicações de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas pelo site da Conitec.

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