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Ministério da Saúde incorpora tecnologia para tratamento de pacientes com malária

  • Publicado: Segunda, 15 de Março de 2021, 16h51
  • Última atualização em Sexta, 28 de Maio de 2021, 18h38
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Incorporação da tafenoquina está condicionada à apresentação de dados de mundo real após doze meses da disponibilização no SUS

O Ministério da Saúde incorporou o medicamento tafenoquina para o tratamento da malária causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos ao homem pela picada da fêmea do mosquito Anopheles darlingi. A recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) foi favorável à incorporação da tecnologia no SUS. A malária é curável quando diagnosticada e tratada rapidamente.

A doença ainda representa um grave problema de saúde pública no mundo. Foram reportados 228 milhões de casos apenas em 2019. No entanto, registros revelam que, desde o ano 2000, os casos de malária caíram pela metade no Brasil.

Saiba mais

A malária é uma doença infecciosa parasitária aguda. Ao acessarem o organismo humano, os protozoários se instalam nas células do fígado e chegam às células sanguíneas. Esse processo leva de uma a duas semanas, quando começam os sintomas, que envolvem calafrios, febre, transpiração, bem como dores de cabeça e musculares, náuseas e vômitos.

Das cinco espécies de protozoários que podem causar a malária em humanos, três estão presentes no Brasil: P. falciparum, P. vivax e P. malariae. Crianças, gestantes e pessoas que tiveram a doença pela primeira vez podem apresentar quadros mais graves. O diagnóstico deve ser confirmado por exame laboratorial ou por testes rápidos.

O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM), que consolida uma política nacional que orienta o tratamento no SUS e garante a oferta dos medicamentos antimaláricos utilizados, como a cloroquina, a primaquina, entre outros.

Tecnologia analisada

Os estudos avaliados pela Conitec revelam que a tafenoquina ajuda na prevenção da recaída da doença, mas que ela deve ser evitada por pacientes com deficiência enzimática, em razão do alto risco de Anemia Hemolítica Aguda (AHA). Há testes que auxiliam na detecção dessa alteração e que possibilitam uma administração adequada da medicação.

Para o Plenário, ainda que os achados científicos sobre a eficácia do medicamento tenham sido considerados de boa qualidade, há poucas informações disponíveis sobre a comparação entre a tafenoquina e a primaquina, por exemplo. Por isso, é importante avaliar o desempenho dessas intervenções no contexto real de tratamento, o que poderá ser feito justamente durante o estudo que é utilizado como base para a demanda de incorporação encaminhada à Conitec, desenvolvido nas cidades de Manaus (AM) e Porto Velho (RO).

Veja aqui o relatório técnico.

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