Ministério da Saúde publica Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Diabete Melito do tipo 2
Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de países com maior número de casos da doença, com mais de 16,6 milhões de pessoas diagnosticadas
O Ministério da Saúde (MS) publicou, após recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de diabete melito do tipo 2. O distúrbio metabólico é caracterizado por altos níveis de glicose na corrente sanguínea. Essa é a primeira publicação voltada para orientar o tratamento, diagnóstico e acompanhamento de pacientes com a doença no sistema público. A elaboração do PCDT é uma demanda do próprio MS. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de países com maior número de casos da doença, com mais de 16,6 milhões de pessoas diagnosticadas.
O controle dos níveis de glicose é fundamental para prevenir e reduzir as complicações do diabete do tipo 2. Atualmente, o SUS já fornece à população opções para o tratamento, como as insulinas humana NPH e humana regular, e os medicamentos metformina, glibenclamida e glicazida, além da dapaglifozina, opção recentemente incorporada na rede pública.
O diabete melito tipo 2 (DM2) é uma doença causada pela falha na ação do hormônio insulina que regula a quantidade de açúcar no organismo. Esse tipo representa cerca de 95% dos casos de diabete e está associado, principalmente à idade avançada, o excesso de peso, maus hábitos alimentares e sedentarismo.
PCDT
Independentemente do tipo de tratamento que o paciente receba, é característico da doença que, com o passar do tempo, ocorra a piora da função do pâncreas em secretar a insulina, hormônio responsável por reduzir os níveis de glicose no sangue. O PCDT publicado orienta linhas de tratamento tanto para casos iniciais, como para aqueles em que se faz necessária uma intensificação para controle da glicemia. O documento estabelece ainda critérios para o diagnóstico, disponibilizando um fluxograma para rastreamento e identificação inclusive de casos assintomáticos.
Além dos medicamentos, o PCDT inclui tratamentos não farmacológicos, com orientações para um estilo de vida saudável, com práticas de exercícios físicos, alimentação balanceada e acompanhamento por uma equipe multiprofissional.
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