Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Pacientes com AME tipo II ganham opção de tratamento com incorporação do nusinersena ao SUS
Início do conteúdo da página

Pacientes com AME tipo II ganham opção de tratamento com incorporação do nusinersena ao SUS

  • Publicado: Quarta, 02 de Junho de 2021, 19h43
  • Última atualização em Segunda, 26 de Julho de 2021, 15h42
  • Acessos: 3456

Após realização de audiência pública para ouvir a sociedade sobre a proposta de incorporação da tecnologia, MS decide por incluir medicamento para pacientes com o tipo II da doença

Foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento nusinersena para tratamento de pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipos II. A AME é uma doença rara, altamente incapacitante, ainda sem cura, ocasionada pela incapacidade do corpo em produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. A decisão da Pasta, publicada nesta quarta-feira (02), foi tomada após realização de uma audiência pública, em março deste ano, que ouviu a sociedade sobre a proposta. O SUS já oferta o nusinersena para pacientes com o tipo I, considerada a forma mais grave e comum da doença.

São quatro subtipos da AME, distintos conforme a idade de início dos sintomas. A incidência é de 1 caso para cada 6 a 11 mil nascidos vivos.

Leia aqui o relatório técnico.

Participação da sociedade

A demanda para incorporação do medicamento, para pacientes com os tipos II e III da doença, foi analisada pela Conitec e teve recomendação final de não incorporação, em fevereiro deste ano. Na ocasião, o Plenário avaliou que não havia evidências científicas suficientes para uma recomendação favorável, considerando o alto investimento que a incorporação exigiria. Entretanto, diante da quantidade de contribuições recebidas ao longo das análises realizadas pela Comissão, bem como da comoção que a condição de saúde gerou na sociedade, o Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, responsável por tomar a decisão de incorporação ou não, convocou uma audiência pública para o mês seguinte a fim de coletar mais subsídios e decidir sobre o tema.

Por solicitação do Secretário, as contribuições recebidas foram avaliadas pela Conitec que recomendou a incorporação do medicamento para o tipo II. O Plenário manteve o posicionamento desfavorável à incorporação do tipo III, por considerar ainda não existir evidências suficientes para esse grupo de pacientes.

registrado em:
Fim do conteúdo da página