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PCDT para o tratamento de retinopatia diabética em avaliação

  • Publicado: Sexta, 20 de Março de 2020, 11h12
  • Última atualização em Terça, 16 de Junho de 2020, 11h59
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Está em avaliação pela Conitec a proposta de texto do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para retinopatia diabética. Ainda não há no SUS um tratamento específico para pacientes com a doença e, se aprovado, o documento orientará critérios para o diagnóstico e as opções terapêuticas para a doença.

A retinopatia diabética está entre as principais causas de perda de visão entre pessoas de 20 e 75 anos. Ela causa o comprometimento dos vasos da retina, o que pode estar associado tanto ao descontrole dos níveis de glicemia quanto à duração e progressão da diabetes. No Brasil, a incidência dessa condição varia de 24 a 39 % na população diabética, afetando quase 2 milhões de pessoas.

Como a perda visual pode não estar presente nos estágios iniciais da retinopatia, o acompanhamento oftalmológico dos diabéticos é essencial para permitir o diagnóstico e a intervenção precoce, evitando a progressão a doença. Esse rastreamento é fundamental, se considerarmos que 50% dos casos não tratados tendem a evoluir para cegueira em 5 anos.

Saiba mais sobre o PCDT

Com recomendação favorável da Conitec, a proposta de texto do PCDT inclui no tratamento pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2. Entre as medidas para diagnóstico precoce, o documento orienta a realização do exame de fundo de olho, além de direcionar para exames complementares. Também determina critérios para classificar da doença em níveis de gravidade. Para alguns casos, orienta a opção do uso da fotocoagulação - procedimento utilizado para reduzir o inchaço macular. Em outros casos, o documento recomenda o medicamento aflibercepte. Estabelece, ainda, etapas para acompanhamento e reavaliação dos pacientes após o início do tratamento. Leia aqui a proposta de PCDT.

As contribuições podem ser enviadas até o dia 8 de abril. Para participar, acesse aqui.

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