PCDT sobre Guillain-Barré é atualizado após recomendação da Conitec
Aspectos relacionados ao diagnóstico, tratamento e monitorização de pacientes com a síndrome foram considerados no processo de atualização do texto
O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) sobre Guillain-Barré foi atualizado, conforme recomendação favorável dada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). A mudança considerou aspectos relacionados ao diagnóstico, tratamento e monitorização de pacientes com a síndrome, bem como de outros casos especiais. Observou, por exemplo, a verificação periódica das doses medicamentosas prescritas e dispensadas e a adequação de uso do medicamento indicado para o tratamento da doença. O tema passou por consulta pública entre julho e agosto. A demanda é da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde (MS). A atualização dos PCDTs é uma ação constante, no sentido de garantir que sejam ofertados no SUS tratamentos baseados em evidências atuais.
A Guillain-Barré é uma doença rara, um distúrbio autoimune com impactos no sistema nervoso. Geralmente provocada por um processo infeccioso anterior, manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos.
Acesse o texto atualizado.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil conta hoje com 136 Centros Especializados em Reabilitação, que atendem pacientes com a Síndrome de Guillain-Barré pela rede pública. O tratamento incluiu procedimentos, diagnósticos clínicos, reabilitação e medicamentos.
SAIBA MAIS
Os sintomas principais da Síndrome de Guillain-Barré passam pela fraqueza muscular que começa pelas pernas, podendo progredir ou afetar o tronco, braços e face, com redução ou ausência de reflexos. O principal risco é quando ocorre o acometimento dos músculos respiratórios, exigindo medidas de suporte.
A maior parte dos pacientes é acolhida em estabelecimentos hospitalares. O tratamento visa acelerar o processo de recuperação, diminuindo as complicações associadas à fase aguda e reduzindo os déficits neurológicos residuais em longo prazo.
Não há necessidade de tratamento de manutenção fora da fase aguda da doença.