Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > População já pode ajudar a definir novos protocolos no SUS para o tratamento de anemias e deficiências no crescimento
Início do conteúdo da página

População já pode ajudar a definir novos protocolos no SUS para o tratamento de anemias e deficiências no crescimento

  • Publicado: Quinta, 11 de Janeiro de 2018, 11h09
  • Última atualização em Sexta, 26 de Janeiro de 2018, 14h55
  • Acessos: 3721

A população pode participar, até o dia 30 de janeiro, de três consultas públicas sobre os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de tratamento na rede pública de saúde para Anemia Hemolítica Autoimune, Deficiência do Hormônio de Crescimento e Síndrome de Turner. As consultas públicas foram publicadas na quarta-feira, dia 10/01, no Diário Oficial da União.

A anemia hemolítica autoimune (AIHA) é uma condição rara, na qual os anticorpos podem reagir contra as células do sangue. A recomendação para tratamento é o uso de corticosteroides e imunossupressores ou a retirada cirúrgica do baço ou de parte dele, por causa do excesso de substâncias que são produzidas pelo corpo e, em função da condição do paciente, acabam sobrecarregando esse órgão, em especial quando o paciente não reage ao tratamento com os medicamentos.

No caso da deficiência de hormônio do crescimento, hormônio cuja principal função é o crescimento e desenvolvimento corporal, recomenda-se o tratamento com somatropina (um medicamento similar ao hormônio produzido pelo corpo) para crianças e adolescentes. Nos adultos, a doença acarreta maior risco cardiovascular, baixa mineralização óssea e fraqueza muscular, mas não existe consenso sobre quais pacientes devem ser tratados.

Outra doença que afeta o crescimento, neste caso apenas de indivíduos do sexo feminino, é a Síndrome de Turner, uma condição genética na qual pessoas do sexo feminino não tem o par normal de dois cromossomos X. Essa síndrome pode causar uma variedade de problemas médicos e de desenvolvimento, como baixa estatura; incapacidade de iniciar a puberdade; infertilidade; malformações cardíacas; certas dificuldades de aprendizagem e problemas de adaptação social. O tratamento pode incluir a correção cirúrgica das más-formações associadas (principalmente cardíacas), terapia de reposição hormonal com estrogênios e outros hormônios para induzir a puberdade e o uso de somatropina para promover o crescimento.

Como participar

Os interessados podem contribuir sobre as propostas de atualização dos PCDT com contribuições de caráter científico, recomendações e relatos de experiência. Para participar, basta ler o relatório técnico sobre as diretrizes clínicas em atualização e utilizar os formulários eletrônicos disponíveis no site da CONITEC para inserir comentários e sugestões.

Por Joana Oliveira,
DGITS/SCTIE


registrado em:
Fim do conteúdo da página