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Protocolo para tratamento de risco à infecção pelo HIV, IST e hepatites virais é atualizado no SUS

  • Publicado: Sexta, 27 de Agosto de 2021, 17h14
  • Última atualização em Terça, 23 de Novembro de 2021, 17h53
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Atualização do documento busca simplificar o acompanhamento e reduzir barreiras de acesso a essa tecnologia de prevenção combinada

Foi atualizado, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais. A PEP consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. A atualização do documento, após recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), busca simplificar o acompanhamento e reduzir barreiras de acesso a essa tecnologia de prevenção combinada.
 
Leia aqui o material atualizado.
 
De forma a viabilizar a ampliação do acesso à PEP na Rede de Atenção à Saúde, a presente atualização trata da prescrição realizada por profissionais enfermeiros, respaldando assim essa prática a partir da publicação desse PCDT. Além disso, o documento busca orientar para atenção integral à pessoa exposta ao risco das IST, do HIV e das hepatites virais, considerando a expansão da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no SUS e a necessidade de controle desses agravos, inclusive da sífilis, que tem apresentado crescente número de casos no país.
 
Saiba mais
 
A PEP para HIV está disponível no SUS desde 1999. Atualmente, é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para evitar novas infecções pelo HIV. O esquema antirretroviral foi alterado na atualização do PCDT, em 2015, com recomendações de profilaxia pela avaliação do risco da situação de exposição e não mais por categoria de exposição (acidente com material biológico, violência sexual e exposição sexual consentida).
 
Assim, busca-se ampliar o uso dessa intervenção também para exposições sexuais consentidas que representem risco de infecção. Nesse contexto, considera-se fundamental a ampliação do acesso à PEP, com prescrição efetiva nos atendimentos em serviços de urgência/emergência, unidades básicas de saúde, clínicas e hospitais da rede pública e privada.
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