Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias (3) > Audiência pública escuta sociedade sobre tratamento medicamentoso para casos graves de Covid-19
Início do conteúdo da página

Audiência pública escuta sociedade sobre tratamento medicamentoso para casos graves de Covid-19

  • Publicado: Sexta, 09 de Julho de 2021, 11h17
  • Última atualização em Quinta, 02 de Setembro de 2021, 14h57
  • Acessos: 942

Pacientes, profissionais de saúde, gestores do SUS e pesquisadores puderam propor contribuições sobre o segundo capítulo das Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19, que trata sobre o uso de medicamentos para quadros graves da doença

Nesta quinta-feira (8), o Ministério da Saúde ouviu a sociedade sobre o texto do segundo capítulo das Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19, que trata sobre o uso de medicamentos para casos graves da doença. A audiência pública foi convocada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégico em Saúde do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), Hélio Angotti Neto, após o documento ser avaliado e encaminhado com recomendação final favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).  "A proposta é reforçar elementos que a Conitec tem aprimorado cada vez mais, envolvendo a transparência e participação da sociedade e compreendendo que estamos vivendo um cenário de grande dinamicidade e que nos exige também uma capacidade dinâmica de resposta", afirmou o secretário. As contribuições trazidas durante a audiência pública serão analisadas para elaboração do texto final e futuras revisões do documento. O primeiro capítulo também teve decisão final de aprovação do texto e traz orientações sobre oxigenioterapia e uso de ventilação mecânica  no paciente hospitalizado com Covid-19. 

A audiência foi realizada em plataforma online, com transmissão ao vivo pelo canal da Conitec no Youtube. A chamada para participação contou com 55 inscritos, entre pacientes, profissionais de saúde, gestores do SUS e pesquisadores, mas somente nove optaram por compartilhar sua experiência e opinião.  

Por convite da Pasta, a exposição técnica do tema foi realizada pelo coordenador do grupo elaborador das Diretrizes, Carlos Carvalho, médico intensivista e pneumologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Na sequência, a metodologia utilizada para elaboração do documento foi detalhada pelo epidemiologista Maicon Falavigna, médico no Hospital Moinhos de Vento (HMV), de Porto Alegre. "O documento em audiência pública tem função orientativa, não é uma lei ou norma que obriga profissionais de saúde ou gestores a segui-lo. Nesse sentido, mantém a autonomia de pacientes, médicos prescritores e gestores da saúde", apontou. 

As Diretrizes são resultado de um trabalho conjunto de diversos especialistas e representantes de sociedades médicas, além de metodologistas e colaboradores, tendo sido coordenado pelo Ministério da Saúde. Todo o conteúdo foi elaborado a partir de adaptação de diretrizes nacionais e internacionais sobre o tema, contextualizadas pela experiência clínica dos envolvidos. "Esse documento está em constante atualização, é um trabalho que não se encerra com essa audiência. Além disso, temos grupos de trabalho buscando reunir evidências sobre o tratamento pós-Covid-19, sobre o uso de drogas vaso ativas, entre outros. Nossa busca é dar continuidade no cuidado e no cuidado integral", esclareceu o secretário Hélio Angotti Neto.  

Participação Social 

A secretária-adjunta de enfrentamento à Covid-19 do Amapá, Maracy Andrade, compartilhou práticas executadas pelo estado no enfrentamento à pandemia. A participante apresentou casos bem-sucedidos na assistência aos pacientes. "O alinhamento das condutas das várias autoridades sanitárias é a saída para conseguir sucesso", garantiu. 

O médico e urologista, Luís Guilherme Teixeira, ressaltou a importância de se garantir a autonomia da conduta médica. "A sociedade precisa entender que é um documento orientativo, dinâmico e em constante atualização. E que o ato médico é individualizado", defendeu.  

A usuária do SUS, Rosilene Bispo, contou sua experiência como paciente acometida pela doença. "É primordial que o profissional, no primeiro atendimento, peça todos os exames necessários para descartar a doença", afirmou, ao relatar ainda os desafios enfrentados no momento posterior ao diagnóstico e tratamento da Covid.   

Para assistir a audiência na íntegra clique aqui

registrado em:
Fim do conteúdo da página