Conitec celebra avanços na incorporação de tecnologias ao SUS
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou nesta terça-feira (06/12) da cerimônia encerramento do evento em homenagem aos cinco anos da Conitec. O evento, que contou com a participação de 400 pessoas, entre pesquisadores internacionais e nacionais, representantes da indústria, profissionais e gestores da saúde e operadores do Direito, discutiu sobre os avanços da atuação da comissão, as experiências exitosas de avaliação de tecnologias em saúde, a judicialização da saúde, a participação social e as ferramentas de transparência e estratégias de comunicação nas decisões em saúde.
“Este momento é muito importante para a Conitec. O trabalho da Comissão é exemplar e tem colaborado para a incorporação de novas tecnologias ao SUS. As tecnologias já incorporadas ao SUS devem sempre ser usadas de modo a garantir benefícios à saúde da população, com redução de riscos”, ressaltou o ministro.
Desde a sua criação, a comissão realizou 52 reuniões ordinárias do plenário e recebeu 516 demandas. Destas, 338 requeriam a incorporação de novos medicamentos, 107 de procedimentos e 71 de produtos para a saúde. A partir desses pedidos, foram incorporadas 178 tecnologias ao SUS, com impacto estimado de R$ 2,5 bilhões. Entre as últimas incorporações de destaque, está a do medicamento dolutegravir, considerado o melhor antirretroviral para pacientes que vivem com Aids. A expectativa é que cem mil pessoas iniciem o novo tratamento em 2017.
Para aproximar a sociedade dos processos de avaliação e incorporação de tecnologias no SUS, foi lançado durante o evento o aplicativo da Conitec. A ferramenta, disponível para smartphones e tablets, nas versões Android e IOS disponibilizará as avaliações, consultas públicas e recomendações da comissão, além de possibilitar acesso a notícias e download dos protocolos clínicos do Ministério da Saúde.
Nesses cinco anos de atuação da Conitec, podem ser destacados como principais avanços para o SUS: a utilização de evidências científicas por gestores na tomada de decisões; o maior acesso a protocolos clínicos baseados em evidências científicas; a parceria com Judiciário em ações relacionadas à saúde; o monitoramento das tecnologias novas e emergentes e a maior transparência e participação da população nas decisões relacionadas à incorporação de tecnologias em saúde.
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