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Conitec recomenda incorporação de novo medicamento para tratamento da artrite psoríaca ativa no SUS

  • Publicado: Sexta, 21 de Agosto de 2020, 10h59
  • Última atualização em Sexta, 28 de Agosto de 2020, 10h05
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Também chamada de artrite psoriática ou artrite psoriásica, trata-se de uma doença inflamatória crônica associada a pacientes com psoríase

Pacientes adultos com artrite psoríaca ativa (AP) têm agora uma nova opção de tratamento na rede pública de saúde. A Conitec encaminhou recomendação favorável a incorporação do tofacitinibe no SUS, para pacientes com AP moderada a grave que não respondem ou são intolerantes ao tratamento prévio com medicamentos modificadores do curso da doença sintéticos ou biológicos. O Plenário considerou que o medicamento possui benefícios semelhantes aos já ofertados no SUS, podendo até mesmo reduzir custos. Por ser um medicamento oral, também há melhor adesão ao processo terapêutico.

Leia aqui a recomendação final.

A artrite psoríaca, também chamada de artrite psoriática ou artrite psoriásica, é uma doença inflamatória crônica associada a pacientes com psoríase – condição que causa lesões avermelhadas e descamativas na pele, na qual as articulações, tendões, ligamentos e superfícies ósseas também são afetadas.

No SUS, os pacientes são tratados de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) publicado em outubro de 2018, no qual estão incluídos o tratamento não medicamentoso e o medicamentoso. O primeiro consiste em práticas como abandono do tabagismo, controle do consumo de álcool e exercícios físicos para proteção das articulações e perda de peso. Já o segundo é indicado para controle de fatores relacionados ao maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, pressão alta, obesidade, colesterol aumentado, diabetes mellitus e distúrbios pulmonares.

SAIBA MAIS
No Brasil, a artrite psoríaca ativa ocorre em maior número nos homens, com idade entre 40 e 50 anos. A doença é consequência de fatores como predisposição genética e resposta alterada do sistema imunológico. Os pacientes possuem maior risco para diabetes mellitus tipo 2, obesidade, pressão alta e doenças cardiovasculares.

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, impactando diretamente na melhora dos sintomas e na qualidade de vida dos pacientes. Ele é realizado por meio de histórico clínico, exame físico, teste do fator reumatoide com resultado negativo e achados radiográficos. O exame físico inclui a avaliação das articulações e a presença de lesões na pele.

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