Espondilite anquilosante tem Protocolo Clínico atualizado
A espondilite anquilosante (EA) é uma inflamação crônica que afeta preferencialmente a coluna vertebral. O paciente com EA pode ser acometido por dor mesmo quando está em repouso, diferentemente das dores comuns. A doença pode também provocar calcificação nas áreas afetadas, levando à perda de mobilidade e outras complicações, caso não seja tratada.
A EA é mais frequente em homens entre 20 e 30 anos. Começa com dor persistente, por mais de um mês, acompanhada de sensação de rigidez matinal. O incômodo geralmente surge primeiro na região lombar, podendo se espalhar do pescoço até as nádegas, além de outras articulações, como quadril, joelhos e tornozelos.
A última versão, até então, vigente do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da espondilite anquilosante havia sido publicada em 2017, trazendo o conceito geral da doença e seus critérios de diagnóstico, tratamento, mecanismos de regulação, controle e avaliação. Neste ano, o protocolo foi revisado e consta da inclusão de dois medicamentos incorporados ao SUS recentemente, são eles: certolizumabe pegol e secuquinumabe.
Além dessas inclusões, o PCDT atualizado também apresenta o ASDAS (questionário que categoriza a atividade da doença em inativa, moderada e elevada, segundo a perspectiva do paciente) como primeira opção de uso para avaliação diagnóstica e de monitoramento da doença, devido ao melhor potencial para a determinação do estágio e evolução.
Para conhecer na íntegra o Protocolo publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 22 de outubro, clique aqui.