Insulina análoga para tratamento do Diabetes mellitus tipo 1 é incorporada ao SUS
Prazo máximo para o medicamento estar disponível para a população é de 180 dias
O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde - (SCTIE/MS) acatou a recomendação da CONITEC e uma nova tecnologia foi incorporada ao SUS. A partir de agora, o Sistema Único de Saúde terá 180 dias para disponibilizar insulina análoga de ação rápida para o tratamento do Diabetes mellitus tipo 1.
O Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é um conjunto de alterações metabólicas que se apresenta com hiperglicemia constante em função da deficiência na produção de insulina pelo pâncreas. Os indivíduos com DM1 dependem da administração de insulinas exógenas para manter os níveis de glicose no sangue na faixa da normalidade. Quando não devidamente controlado, o DM1 pode provocar episódios graves de hipoglicemia e cetoacidose em curto prazo, assim como alterações micro e macrovasculares em longo prazo.
O Ministério da Saúde dispõe de linha de cuidado para DM, com o objetivo de controlar a glicemia e desenvolver o autocuidado nos pacientes. Parte da estratégia inclui a prescrição de insulinas em esquema intensivo. Atualmente, para tratamento do DM1, estão à disposição no SUS, entre outros medicamentos, a insulina humana NPH, para a manutenção basal da glicemia, e a insulina humana regular, de ação rápida, a ser administrada cerca de 30 minutos antes das refeições.
A população pode acompanhar todos os processos de incorporação de novas tecnologias no SUS pelo portal da CONITEC, no endereço http://conitec.gov.br/decisoes-sobre-incorporacoes, e também por meio do aplicativo nas versões Android e IOS.