Medicamento natalizumabe será ampliado no SUS como segunda linha de tratamento para pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente
Doença autoimune provoca sintomas como alterações na visão, no equilíbrio e na capacidade muscular dos pacientes
Após recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), o medicamento natalizumabe será ampliado no SUS como opção terapêutica no tratamento para pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente. A esclerose múltipla compromete o sistema nervoso central e atinge principalmente adultos jovens, na faixa etária entre 20 e 50 anos. A doença é autoimune e provoca sintomas como alterações na visão, no equilíbrio e na capacidade muscular dos pacientes.
O natalizumabe já é ofertado no SUS, indicado para pacientes que tenham restrição ou não alcancem bons resultados com as primeiras linhas de tratamento. A Comissão considerou que o medicamento apresenta superioridade em relação aos demais para o grupo de pacientes com alta atividade da doença.
A forma remitente-recorrente é a mais comum e representa cerca de 85% de todos os casos. Nela, esclerose múltipla evolui em surtos, cujos sintomas ocorrem de maneira súbita com posterior recuperação parcial ou total.