Ministério da Saúde incorpora tratamento para pacientes coinfectados com HIV e Tuberculose
A tuberculose é uma das principais causas de morte entre pessoas com HIV
Foi publicada no Diário Oficial da União a incorporação do medicamento dolutegravir para pacientes coinfectados com HIV e tuberculose. O medicamento é um antirretroviral já incorporado no SUS para o tratamento de pessoas vivendo com HIV. Entretanto, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) contraindicava sua utilização concomitante com rifampicina, utilizada no tratamento de tuberculose. Assim, os pacientes coinfectados com HIV e tuberculose (HIV-TB) não eram tratados com dolutegravir, mas com o raltegravir, medicamento até então recomendado pelo documento.
Por solicitação do próprio Ministério da Saúde, a Conitec analisou a proposta de substituição do tratamento atual pelo dolutegravir, em casos de coinfecção HIV-TB. Para isso, foram realizados estudos que comparam o tratamento proposto com o já incorporado no SUS. Nas evidências analisadas pelo Plenário, o dolutegravir demonstrou ser bem tolerado pelos pacientes. Além disso, na análise de impacto orçamentário, verificou-se que essa substituição traria economia para o SUS. Considerando essas evidências, a Conitec recomendou a incorporação do medicamento. Acesse aqui o relatório final.