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Nirmatrelvir e ritonavir: MS incorpora primeiro medicamento para casos leves de Covid-19

  • Publicado: Sexta, 06 de Maio de 2022, 15h59
  • Última atualização em Segunda, 06 de Junho de 2022, 10h06
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Medicamento será ofertado para pacientes adultos idosos ou imunocomprometidos, para evitar a progressão da doença.

O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (6), no Diário Oficial da União, a incorporação do medicamento composto pelos antivirais nirmatrelvir e ritonavir, primeiro tratamento incluído no SUS para tratamento de quadros leves a moderados da Covid-19. Seu uso tem o objetivo de prevenir internações, complicações e morte. A incorporação da tecnologia foi recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), em reunião ocorrida ontem. Com potencial para redução da evolução da doença para quadros graves, o medicamento será ofertado para pacientes adultos imunocomprometidos ou com idade igual ou superior a 65 anos. O tratamento só poderá ser utilizado em caso de teste positivo para doença e em até cinco dias após início dos sintomas.

A Pasta tem 180 dias após publicação da incorporação para disponibilizar a tecnologia na rede pública.

No mês passado, foi incorporado também o medicamento baricitine para casos graves.

O nirmatrelvir e o ritonavir são dois medicamentos antivirais utilizados em conjunto para o tratamento da SARS-CoV-2. Sob o nome comercial de Paxlovid®, essa associação medicamentosa é administrada por via oral e é indicada para pacientes com Covid-19 leve à moderada, não hospitalizados, que apresentam elevado risco de complicações e sem necessidade de uso de oxigênio suplementar.

O nirmatrelvir é uma molécula inibidora de uma importante enzima do SARS-CoV-2. Com isso, o medicamento impede que o vírus se prolifere, tendo, assim, uma potente atividade contra o vírus da Covid-19 e outros coronavírus. Já o ritonavir, por sua vez, inibe a ação de uma enzima que degrada o nirmatrelvir. Com isso, colabora para que o nirmatrelvir fique por mais tempo disponível na corrente sanguínea, o que potencializa a sua ação.

 

 

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