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Oficina de Diretrizes Clínicas

  • Publicado: Quinta, 11 de Julho de 2019, 15h41
  • Última atualização em Sexta, 13 de Setembro de 2019, 15h05
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DGITIS realiza oficina de capacitação na elaboração e atualização de Diretrizes Clínicas.


Profissionais de vários estados do Brasil, servidores e consultores do Ministério da Saúde (MS) e Pesquisadores do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) estiveram reunidos em Brasília para trocar experiências sobre a elaboração de Diretrizes Clínicas.

O encontro, organizado e promovido pelo Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde – DGITIS, em parceria com o HAOC, aconteceu na última semana de junho e permitiu o aprendizado e a revisão das etapas de elaboração de diretrizes, com foco nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e nas Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT) desenvolvidas pelo MS.

Um dos momentos de destaque da oficina foi uma simulação de painel de recomendações, em que os participantes se dividiram em grupos e avaliaram o conjunto de evidências sobre a perspectiva de diferentes segmentos da sociedade envolvidos no processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) no Brasil.

Para o ministrante da oficina, Dr. Haliton Junior, é importante que os profissionais, tanto do MS quanto das gestões regionais, estejam em constante atualização sobre o tema.

Dr. Haliton é Coordenador do Projeto Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas da Unidade de Avaliação de Tecnologias em Saúde do HAOC e consultor em Saúde Pública e ATS.



O objetivo do PCDT é estabelecer critérios de tratamento para doenças. Várias etapas são necessárias para a construção deste documento, envolvendo um grupo de metodologistas e especialistas e diversos diálogos com os atores envolvidos no processo, como sociedades médicas, associações de pacientes, gestores e profissionais de saúde.


A importância da capacitação para elaboração de PCDT

Os PCDT são feitos com base em evidências científicas confiáveis, resultados de pesquisas com qualidade metodológica. É um documento embasado em elementos do que se chama de saúde baseada em evidências – elo entre a pesquisa científica e a prática clínica. A capacitação dos profissionais que lidam com a construção destes documentos é fundamental para a otimização e constante qualificação do processo como um todo.

A fisioterapeuta e profissional do Núcleo Avaliação de Tecnologias em Saúde (NATS) do Hospital das Clínicas de Campinas, Luciana Castilho de Figueiredo, reflete sobre a importância de reiterar conhecimentos em oficinas deste tipo: “agora, aprendi a ter um direcionamento profissional em relação aos projetos que a gente desenvolve no hospital, para dar um caráter formal e encaminhamentos legais de todas as nossas tecnologias. Aqui eu conheci gente do Brasil inteiro e estou agregando várias experiências em relação à construção desses projetos”.

Simular o processo para aprimorar a relação com a sociedade

O painel recomendações reuniu especialistas, gestores, profissionais de saúde e pacientes. “Em vários momentos na elaboração de um PCDT é importante a participação destes grupos sociais, para que se leve em consideração os ensejos dos pacientes também”, destaca Dr. Haliton Junior.

Lidar com estes momentos de discussão nem sempre é fácil, e exige dos profissionais de saúde e especialistas em ATS estar atentos e aptos a dialogar com a sociedade numa linguagem simples, sem tecnicismos e de fácil compreensão.

“Foram experiências muito ricas. Foi muito bom para consolidar conhecimentos, entender que nós estamos no caminho certo, conhecer pessoas que passam pelos mesmos desafios. Superou minhas expectativas. Além disso, conhecer o trabalho do HAOC, sabendo que a gente pode contar com tantos parceiros; e ver esta iniciativa do DGITIS de promover este tipo de evento, de apoiar e de dar suporte a este tipo de trabalho. Vou voltar para casa com uma visão diferente e com novas ideias”, completa a farmacêutica Isabella de Figueiredo Zuppo, do Centro de Avaliação de Tecnologia em Saúde da UFMG.

  

 

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