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Saiba quais são as novidades no tratamento para Hemoglobinúria Paroxística Noturna

  • Publicado: Quarta, 20 de Novembro de 2019, 18h00
  • Última atualização em Quarta, 15 de Abril de 2020, 09h40
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Foram publicadas, no Diário Oficial da União, as decisões finais do Ministério da Saúde sobre algumas das tecnologias analisadas pela Conitec para o tratamento da Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN). Seguindo as recomendações da Comissão, a pasta decidiu pela incorporação da vacina ACWY, pela ampliação do transplante de células-tronco e pela não incorporação da vacina adsorvida meningocócica B (recombinante). As tecnologias incorporadas estão incluídas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas, também publicado nessa semana, para tratamento de pacientes com HPN no SUS.

Saiba mais sobre a recomendação de cada tecnologia:

Transplante Alogênico de Células-Tronco Hematopoiéticas de Medula Óssea 

Incluído como alternativa para o tratamento da HPN no SUS, esse procedimento é uma técnica utilizada no tratamento de várias doenças do sangue, que consiste em fornecer ao paciente as células-tronco que podem ser retiradas dele mesmo, de um doador compatível ou até mesmo de células do cordão umbilical. Assim, as células doadas (saudáveis) vão se abrigar na medula óssea, estimulando a produção de novas células sanguíneas normais.

Nos estudos analisados pela Conitec, foi verificado que o transplante tem alto potencial de cura para os pacientes com HPN e, por isso, a recomendação final foi favorável à incorporação. Leia aqui o relatório.

Vacina meningocócica ACWY (conjugada) e vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)

A Conitec avaliou a incorporação de duas vacinas para pacientes tratados com o eculizumabe, medicamento incorporado no SUS para tratamento da doença.

O uso deste medicamento está associado ao aumento de risco em adquirir infecções meningocócicas – causadas pela bactéria meningococos – que podem levar a diversas doenças, inclusive a meningite. O meningococo é classificado em 12 sorogrupos, sendo que a maioria dos casos de doença são causados pelos sorogrupos A, B, C, W, X e Y. Por causa da rapidez, gravidade e letalidade da doença, bem como seu potencial caráter epidêmico, a prevenção por meio de vacinas se torna mais eficaz.  A orientação é que todos os pacientes sejam vacinados antes do tratamento com o medicamento.

A vacina meningocócica ACWY previne contra os meningococos dos sorogrupos A, C, Y e W-135 (vacina quadrivalente) e a vacina meningocócica B contra o sorogrupo B.

Após avaliação das evidências científicas sobre essas tecnologias, a Conitec recomendou a incorporação no SUS da vacina meningocócica ACWY (conjugada) para os pacientes que fazem o uso do eculizumabe e a não incorporação da vacina adsorvida meningocócica B (recombinante).  Isso porque, a incorporação da ACWY já contempla os sorotipos mais prevalentes no país e, também porque a vacina para o sorotipo B não está incluída no calendário regular do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. Leia aqui o relatório.

Citometria de Fluxo para Diagnóstico de Hemoglobinúria Paroxística Noturna

Recomendado pela Conitec, o Ministério da Saúde aprovou a ampliação do exame de citometria de fluxo (CF) para diagnóstico de hemoglobinúria paroxística noturna. A CF é um método utilizado para contagem, classificação e análise das células. Os estudos analisados demonstraram que este exame é considerado padrão para o diagnóstico laboratorial da HPN e para o monitoramento da evolução da doença. Leia aqui o relatório final.

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