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SUS incorpora medicamento para tratamento da otite externa aguda

  • Publicado: Terça, 28 de Março de 2017, 10h14
  • Última atualização em Terça, 28 de Março de 2017, 10h15
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Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão contar em até 180 dias, com uma nova tecnologia para tratamento da otite externa aguda. Trata-se de uma associação entre os medicamentos sulfato de polimixina B 10.000 UI, sulfato de neomicina 3,5 mg/mL, fluocinolona acetonida 0,25 mg/mL e cloridrato de lidocaína 20 mg/mL. O tratamento foi incorporado ao SUS e poderá beneficiar diversas faixas etárias da população, especialmente crianças, que apresentam a doença mais frequentemente.

Atualmente, não há na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME – alternativas farmacêuticas para o tratamento de pacientes com otite externa aguda. A alternativa terapêutica disponível no SUS é a assepsia local, realizada por profissional médico e que consiste na remoção do cerume e limpeza local.

Otite Aguda

Por se tratar de ambiente úmido e quente, a orelha pode ser acometida por inflamações e infecções por bactérias ou fungos. A essas condições dá-se o nome de otite. Quando ela atinge as regiões do pavilhão e canal auditivos, tem-se a otite externa. A principal manifestação clínica da otite externa é otalgia – dor localizada na orelha. A intensidade da otalgia pode variar de leve a grave.

A sociedade pode acompanhar todos os processos de incorporação de novas tecnologias no SUS neste portal e também por meio do aplicativo da CONITEC nas versões Android e IOS, que podem ser baixados, respectivamente, nas lojas virtuais da Google Store e Apple Store.

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