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SUS passa a ofertar eculizumabe

  • Publicado: Segunda, 24 de Dezembro de 2018, 11h53
  • Última atualização em Sexta, 05 de Julho de 2019, 12h42
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Medicamento para o tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna (HPN)

Doença rara, com incidência anual estimada em 1,3 novos casos a cada 1 milhão de indivíduos, a hemoglobinúria paroxística noturna – HPN é uma anemia hemolítica crônica causada por um defeito na membrana das hemácias. A HPN, ainda sem cura, é uma doença de origem genética que provoca destruição e eliminação de componentes dos glóbulos vermelhos através da urina, e pode surgir associada a outras doenças hematológicas.

A HPN pode se apresentar clinicamente de maneiras diversas. São sintomas comuns: fraqueza, sonolência, unhas e cabelos fracos, lentidão, dor muscular, infecções frequentes, enjoo, dor abdominal e diminuição da função renal. A primeira urina do dia pode apresentar-se escura, devido à elevação na concentração de hemácias durante a noite. As pessoas portadoras da doença têm chances mais elevadas de trombose, devido a alterações no processo de coagulação sanguínea.

O tratamento pode ser feito por meio de transplante de células-tronco hematopoiéticas e do uso do medicamento eculizumabe (Soliris). O fármaco é indicado para o tratamento de pacientes em todas as faixas etárias.

Recomendação

Os membros do plenário da Conitec avaliaram e recomendaram a incorporação, ao SUS, do eculizumabe para tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna do medicamento ao SUS. A decisão do Secretário da SCTIE foi publicada no Diário Oficial no dia 17 de dezembro e a terapia estará disponível no SUS no prazo de 180 dias.

Acesse o relatório técnico da Conitec com informações detalhadas sobre a avaliação de incorporação, ao SUS, do medicamento, neste link.

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