Atualização do PCDT de nicotina irá passar por nova revisão
Uma parceria entre Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) irá reavaliar as linhas de abordagem no tratamento da dependência à nicotina e as condutas terapêuticas empregadas atualmente no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Dependência à nicotina.
Para isso, o Ministério está disponibilizando o escopo de revisão/atualização desse PCDT para receber contribuições da sociedade. O escopo é a primeira etapa no processo de elaboração de um protocolo clínico baseado em evidências científicas, em que se busca identificar os aspectos mais importantes a serem abordados no futuro PCDT, sendo a base para a estruturação das perguntas clínicas que serão objeto de busca na literatura científica.
A partir do dia (13/03) profissionais de saúde, gestores e a sociedade em geral terão 30 dias para manifestar sua opinião, críticas e sugestões por meio da enquete que se encontra disponível no site da CONITEC (conitec.gov.br) e também por meio do aplicativo nas versões disponíveis para download nas versões Android e IOS.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT
A abordagem atual ao fumante para a cessação do hábito de fumar tem como eixo central intervenções cognitivas e treinamento de habilidades comportamentais, visando à cessação e à prevenção de recaída. Em casos específicos, pode ser utilizado um apoio medicamentoso.
Estudos mostram que um programa de cessação do tabagismo é considerado efetivo quando se alcança a taxa de cessação de fumar igual ou superior a 30% após 12 meses. No entanto, o tabagismo apresenta um padrão evolutivo semelhante ao de doenças crônicas, podendo apresentar períodos de remissões e recidivas. Estudos mostram que os fumantes tentam parar de fumar em média 5 vezes até conseguir parar definitivamente.
No momento, os medicamentos considerados como 1ª linha no tratamento da dependência à nicotina e utilizados no Brasil são: a terapia de reposição de nicotina por meio de adesivo transdérmico, goma de mascar e pastilha, e o cloridrato de bupropiona, juntamente com a abordagem cognitivo-comportamental.
Participe! Acesse: http://conitec.gov.br/enquetes